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PJC conclui inquérito e identifica mandantes do assassinato do ex-prefeito Luiz Bang

O caso foi remetido à justiça e após a promotoria acatar o relatório da autoridade policial uma denúncia será oferecida e a instrução criminal ocorrerá

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A Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Confresa concluiu o inquérito policial que investigava a morte de Luiz Carlos Machado, o Luiz Bang, que foi executado no ano de 2017, aos 61 anos.

Em entrevista ao site Olhar Alerta, o delegado responsável pelo caso, Higo Rafael, afirmou que Luiz Bang foi morto por encomenda por conta de desavença a respeito de uma propriedade/terreno. “Toda a dinâmica dos fatos constava nos autos em detrimento das diligências de outros delegados”, relatou. Os nomes dos mandantes identificados não foram informados.

O caso estava parado desde o ano de 2020, contudo, a política de resgatar inquéritos parados e limpar a delegacia para focar em investigações recentes adotada pelos novos delegados, fez com que este caso fosse finalizado.

Segundo Higo, o caso foi remetido à justiça e após a promotoria acatar o relatório da autoridade policial uma denúncia será oferecida e a instrução criminal, quando juntam-se os elementos capazes de convencer o juízo para a sentença penal, ocorrerá.

Relembre o caso:

O ex-prefeito Luiz Carlos Machado, o Luiz Bang, de 61 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça no dia 27 de janeiro de 2017, na chácara dele, em Confresa. De acordo com a Polícia Civil, Luiz Carlos estava com a família quando foi baleado. A principal tese era o crime de execução, já que não há sinais de assalto na propriedade.

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Luiz Carlos foi prefeito de Porto Alegre do Norte, município a 1.143 km da capital mato-grossense. Quando foi morto, ele administrava a chácara e era proprietário de um garimpo no Pará. O assassinato ocorreu por volta de 20h [horário de Mato Grosso], na chácara que fica na BR-158. Os próprios familiares socorreram o ex-prefeito até um hospital da região, porém, Luiz Carlos não resistiu e morreu.

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Produtos confeccionados por reeducandos de MT são apresentados no evento nacional

Estande no 6º Seminário de Trabalho no Sistema Penal conta com pinturas em tela, imagens sacras, bonecas em tecidos e artefatos de madeira

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Equipe da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária da Sesp participa de evento - Foto por: Assessoria/Sesp-MT
Artes produzidas por reeducandos de quatro unidades prisionais de Mato Grosso são apresentadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) no 6º Seminário Nacional de Trabalho no Sistema Penal (Senappen), em Brasília, nesta terça-feira (16.04). O evento segue até sexta-feira (19.04) para a troca de experiências sobre mecanismos e instrumentos que aperfeiçoam a gestão e a execução da política de trabalho nas unidades de ressocialização.

Entre os trabalhos estão pinturas em tela, imagens sacras, bonecas em tecidos, e artefatos de madeira, sendo que todos produzidos pelos privados de liberdade.

Os produtos foram confeccionados pelos reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, Cadeia Pública Feminina de Nortelândia e Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, e apresentados pelos policiais penais Eudes Gonçalves e Claudiane Almeida, que representam Mato Grosso no evento.

A policial penal Claudiane Almeida destacou que o trabalho desenvolvido pelos privados de liberdade tem se tornado uma importante ferramenta de ressocialização, uma vez que eles passam por capacitação profissional e também encontram uma nova perspectiva de vida por meio das atividades desenvolvidas.

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“Essas iniciativas têm impactado positivamente a vida dos reeducandos, dando oportunidades de transformação e reintegração na sociedade. Também visam promover a conscientização, a reflexão e o desenvolvimento pessoal dos detentos, com o objetivo de reduzir a reincidência criminal e fomentar a ressocialização”, enfatizou.

A servidora afirmou que a recuperação do privado de liberdade requer esforço de vários setores. “É importante ressaltar que a ressocialização não é um processo simples, mas sim um desafio complexo que exige esforço conjunto da sociedade, do sistema prisional e dos próprios detentos. As oficinas de trabalho desempenham um papel importante nesse processo, promovendo uma reinserção social de forma responsável e humanizada”, pontuou.

O evento

O seminário conta com a presença de representantes de todos estados, com o objetivo de alinhar a execução da política de trabalho no Sistema Penal. Tem como público-alvo representantes dos órgãos da execução penal, representantes de instituições públicas e privadas que compõem a rede parceira da política de trabalho, integrantes da sociedade civil, os servidores dos sistemas prisionais estaduais e demais pessoas interessadas no tema.

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No cerne das discussões está o intuito de promover o debate sobre a oferta de trabalho às pessoas em cumprimento de pena nos regimes fechado, semiaberto, aberto, em medidas alternativas à prisão, em medidas de segurança e egressas do sistema prisional. Na programação consta painéis com palestras, oficinas, momento para troca de experiência, visibilidade de boas práticas e entrega da certificação aos selecionados no Selo Resgata.

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