Segurança Pública
PM recupera R$ 164,7 mil com suspeitos de roubo a cooperativas de crédito
Em buscas aos criminosos, equipe do Bope foi recebida a tiros e revidou a agressão e atingiu quatro suspeitos
Segurança Pública
A Polícia Militar recuperou R$ 164.731,25 do dinheiro roubado das cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob, no dia 4 de junho, em Nova Bandeirantes, após os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entrarem em confronto com suspeitos do crime, na tarde desta quinta-feira (10.06).
Os policiais do Bope foram chamados pela equipe da Força Tática, depois de virem que uma caminhonete branca empreendeu fuga assim que avistou a barreira policial, retornando com o veículo pela Estrada Procomp.
A equipe da barreira foi atrás dos suspeitos e avistou pessoas abandonando o carro e correndo em direção à mata. A Força Tática acionou o Bope, que deu apoio imediato, bem como as demais viaturas da operação.
A Força Tática retornou com a caminhonete abandonada para o ponto da barreira. Os policiais do Bope coletaram as informações e foram em busca dos suspeitos no meio da mata. Em um dado momento, a equipe do Bope foi surpreendida por disparos de arma de fogo e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos, foram levados ao Hospital Municipal de Nova Bandeirantes, mas não resistiram aos ferimentos.
Com os bandidos foram encontradas roupas militares, armas e parte do dinheiro do roubo. As buscas, iniciadas há 6 dias, vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime da modalidade de Novo Cangaço.
A operação também continua por tempo indeterminado, com barreiras e incursões nos locais onde houve relatos de indícios e informações de presença de criminosos.
O caso do roubo às cooperativas está sob investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil.
Segurança Pública
Produtos confeccionados por reeducandos de MT são apresentados no evento nacional
Estande no 6º Seminário de Trabalho no Sistema Penal conta com pinturas em tela, imagens sacras, bonecas em tecidos e artefatos de madeira
Entre os trabalhos estão pinturas em tela, imagens sacras, bonecas em tecidos, e artefatos de madeira, sendo que todos produzidos pelos privados de liberdade.
Os produtos foram confeccionados pelos reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, Cadeia Pública Feminina de Nortelândia e Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, e apresentados pelos policiais penais Eudes Gonçalves e Claudiane Almeida, que representam Mato Grosso no evento.
A policial penal Claudiane Almeida destacou que o trabalho desenvolvido pelos privados de liberdade tem se tornado uma importante ferramenta de ressocialização, uma vez que eles passam por capacitação profissional e também encontram uma nova perspectiva de vida por meio das atividades desenvolvidas.
“Essas iniciativas têm impactado positivamente a vida dos reeducandos, dando oportunidades de transformação e reintegração na sociedade. Também visam promover a conscientização, a reflexão e o desenvolvimento pessoal dos detentos, com o objetivo de reduzir a reincidência criminal e fomentar a ressocialização”, enfatizou.
A servidora afirmou que a recuperação do privado de liberdade requer esforço de vários setores. “É importante ressaltar que a ressocialização não é um processo simples, mas sim um desafio complexo que exige esforço conjunto da sociedade, do sistema prisional e dos próprios detentos. As oficinas de trabalho desempenham um papel importante nesse processo, promovendo uma reinserção social de forma responsável e humanizada”, pontuou.
O evento
O seminário conta com a presença de representantes de todos estados, com o objetivo de alinhar a execução da política de trabalho no Sistema Penal. Tem como público-alvo representantes dos órgãos da execução penal, representantes de instituições públicas e privadas que compõem a rede parceira da política de trabalho, integrantes da sociedade civil, os servidores dos sistemas prisionais estaduais e demais pessoas interessadas no tema.
No cerne das discussões está o intuito de promover o debate sobre a oferta de trabalho às pessoas em cumprimento de pena nos regimes fechado, semiaberto, aberto, em medidas alternativas à prisão, em medidas de segurança e egressas do sistema prisional. Na programação consta painéis com palestras, oficinas, momento para troca de experiência, visibilidade de boas práticas e entrega da certificação aos selecionados no Selo Resgata.
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