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Datafolha: Lula tem 49% no 2º turno, e Bolsonaro, 44%

Pesquisa foi feita nesta quinta-feira (13) e nesta sexta-feira (14); margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%. Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. De acordo com o instituto, cenário de 2º turno continua estável.

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%.

O novo levantamento foi feito nesta quinta-feira (13) e nesta sexta, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.

  • Lula (PT): 49%
  • Bolsonaro (PL): 44%
  • Brancos e nulos: 5%
  • Não sabe ou não respondeu: 1%

 

Nos votos válidos, a sondagem apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47% (veja o infográfico abaixo). Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

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Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 46%, e Bolsonaro, com 41% (veja o infográfico abaixo). Além disso, 2% responderam “candidato do PT”, e 1% respondeu “22”. Brancos e nulos somaram 6%; outros 3% disseram que não sabem em quem votar; e 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Este é o segundo levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Foram entrevistadas 2.898 pessoas, em 180 municípios, nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral(TSE) com o número BR-01682/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Destaques da pesquisa

 

O levantamento mostra que Lula lidera:

  • entre as mulheres (51% a 42%);
  • na parcela dos mais jovens, de 16 a 24 anos (51% a 43%) e na faixa de 45 a 59 anos (52% a 41%);
  • entre eleitores com ensino fundamental (57% a 37%);
  • na parcela mais pobre, com renda familiar de até 2 salários mínimos (58% a 36%);
  • no Nordeste (68% a 27%);
  • entre católicos (57% a 37%);
  • e entre quem se declara de cor preta (59% a 34%) ou parda (52% a 42%).
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o presidente Bolsonaro fica à frente:

  • na parcela com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (53% a 41%) e entre quem tem renda de 5 a 10 salários mínimos (52% a 40%);
  • nas regiões Sul (55% a 38%) e Centro-Oeste (55% a 39%);
  • entre eleitores evangélicos (65% a 31%);
  • e no segmento de brancos (51% a 42%).

 

 

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CALAMIDADE NO RS: Governo Federal anuncia instalação de 3 núcleos para orientar prefeituras com planos de trabalho

Núcleos serão instalados nas cidades de Santa Maria, Lajeado e Porto Alegre, para apoio e orientação das prefeituras. Na capital gaúcha, também foi criado o Escritório do Governo Federal, com sede na Caixa Econômica Federal, para centralizar as ações.

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O trabalho de apoio à população do Rio Grande do Sul continua nesta segunda-feira (6). Pela manhã, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou de uma reunião com a bancada federal e estadual na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Os ministros da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, dos Transportes, Renan Filho, e da Saúde, Nísia Trindade, estavam presentes, assim como o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff.

Na reunião, foi anunciada a instalação de três núcleos, nas cidades de Santa Maria, Lajeado e Porto Alegre, para apoio e orientação das prefeituras sobre os planos de trabalho. Na capital gaúcha, também foi criado o Escritório do Governo Federal, com sede na Caixa Econômica Federal, para centralizar as ações. O escritório e o núcleo vão funcionar no mesmo local.

Até a publicação desta matéria, o estado soma 85 mortes. Há 134 pessoas desaparecidas, 130.145 desalojadas e, dos 497 municípios gaúchos, 380 foram afetados pela chuva.

Na reunião, o ministro Waldez lamentou a situação do Rio Grande do Sul. “Estamos lidando com um dos maiores eventos já ocorridos no Brasil. Nós ainda temos um trabalho gigante pela frente. A Defesa Civil Nacional nunca na história tinha tido que aprovar um plano para a reconstrução de uma ponte de 300 metros”, enfatizou.

O ministro reforçou ainda o trabalho conjunto do Governo Federal. “Nós, autoridades, que devemos dar o tom e o exemplo de como se comportar diante de uma crise humanitária, temos que colocar as diferenças de lado e unir todas as forças”, disse. O secretário Wolnei Wolff alertou para o trabalho da Defesa Civil Nacional. “Entre outras ações, também estamos ajudando na entrega de comida e água para a população”, disse.

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Até o momento, 336 municípios gaúchos tiveram o reconhecimento federal de estado de calamidade pública decretados de forma sumária. Confira a lista aqui.

Prioridade absoluta

O ministro Paulo Pimenta afirmou que, neste momento, o Rio Grande do Sul é prioridade absoluta. “Estamos falando de uma catástrofe, cuja dimensão ainda não sabemos precisar, mas, certamente, é maior do que qualquer coisa que nós já nos deparamos enquanto prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, governo do estado e Governo Federal”, disse.

O ministro também ressaltou o empenho dos voluntários. “É um trabalho extraordinário. Seria impossível enfrentar essa crise sem a capacidade de reação e resposta da sociedade. São milhares de pessoas atuando de forma voluntária nos resgates, pessoas que perderam quase tudo e ainda repartem o pouco que sobrou, merecem todo o nosso respeito”, acrescentou.

Pimenta alertou para a necessidade da aprovação de uma medida legislativa que permita ao governo agir sem burocracia. “Precisamos aprovar uma medida que nos dê excepcionalidade, como ocorreu na pandemia, para agirmos fora do caminho burocrático, as emendas cheguem o mais rápido possível e o dinheiro vá para as prefeituras”, concluiu.

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Emendas parlamentares

Nesta segunda, o Governo Federal também anunciou a liberação imediata de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais com aplicação direta em 448 municípios do Rio Grande do Sul. O dinheiro será usado pelos ministérios da Saúde, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Educação, Justiça e Segurança Pública e Esporte.

De acordo com o secretário especial de assuntos federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, há possibilidade de liberação de mais R$ 448 milhões em emendas especiais para o estado.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio Sistema Integrado de Informações sobre desastres  (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira aqui .

Fonte: MIDR

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