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Filho de Silval, Rodrigo Barbosa é condenado a prisão em regime aberto

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O empresário da comunicação, Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, condenado por integrar organização criminosa no âmbito da “Operação Sodoma 2”, vai cumprir a pena de dois anos e dois meses de prisão no regime aberto, e terá de pagar 66 dias-multa, além de pagar as custas processuais, conforme a decisão judicial da juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá.

A sentença foi tomado no contexto da ação penal da Operação Sodoma, na 7ª Vara Criminal.

O cumprimento da pena, em regime aberto, ocorre dois anos e nove meses depois do trânsito em julgado.
Rodrigo Barbosa foi sentenciado em 16 de março de 2018, e a ação em relação a ele transitou em julgado em 18 de junho desse mesmo ano.
Ele fechou acordo de colaboração premiada assim como o ex-governador Silval Barbosa, seu pai, também fez.
A sentença da magistrada Mônica Perri determina, além disso, que o empresário Rodrigo não pode se ausentar das comarcas de Cuiabá e de Várzea Grande sem autorização judicial, bem como deverá se recolher em casa entre as 21h e as 6h da manhã, e comparecer a cada dois meses na Fundação Nova Chance.

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“Em caso de descumprimento das condições descritas nos itens 01 a 08, poderá ser decretada a sua prisão, com a finalidade de apresentá-lo(a) imediatamente em audiência de justificação, podendo acarretar a revogação do benefício e regressão do regime prisional, conforme dispõem os artigos 50, inciso V, e 118, inciso I, ambos da LEP”, escreveu na decisão.
A Operação Sodoma 2, apurou um esquema de pagamento de propinas milionárias dos empresários Willians Paulo Mischur, dono da Consignun, empresa de empréstimos consignados para servidores públicos, e Júlio Tisuji, sócio da Webtech Softwares e Serviços Ltda, para que o Estado mantivesse os contratos com essas empresas. Ambos foram presos durante a operação, e seguiram a mesma decisão de Rodrigo Barbosa, e firmaram acordo de delação premiada.

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Presidente do TJ-MT admite que lista tríplice da OAB é “imprevísivel”

Votação acontecerá na próxima segunda

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Os seis concorrentes à vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB/MT) ainda não conseguiram se reunir com todos os 36 desembargadores que votarão para a formação da lista tríplice, que será encaminhada ao governador Mauro Mendes (União) para sua escolha e nomeação. A Gazeta conversou com as advogadas e advogados que concorrem para saber como será sua última semana de campanha, na busca pelos votos dos magistrados da Corte Estadual, já que a sessão de votação ocorrerá no próximo dia 3 de novembro.

Jamille Adamczyk, que foi a mais votada da lista sêxtupla, afirma que busca conquistar votos e que já conversou com dezenas de desembargadores. “Cada diálogo tem me permitido refletir não apenas sobre o sistema de Justiça, mas também sobre a nossa sociedade e os desafios que enfrentamos enquanto Estado e enquanto cidadãos”, disse.

Ela afirmou que ainda tem agendado outras conversas e que acredita que a escolha final do nome “refletirá o desejo do Tribunal e, principalmente, as necessidades da sociedade”. A advogada Michelle Dorileo conta que sua campanha segue tranquila e que sua apresentação aos desembargadores tem sido muito bem recebida.

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“Ainda não consegui falar com todos, devido a conflitos de agenda, mas o percurso está avançando da melhor forma”, justificou. “As expectativas, naturalmente, são as melhores. Sigo confiante e, sobretudo, muito grata por ter chegado até aqui”, completou. A terceira concorrente mulher, Juliana Zafino, também está em fase de conclusão nas visitas aos desembargadores, e que isso ocorrerá nos próximos dias.

“A expectativa é que cada magistrado e magistrada conheça minha trajetória, os valores que defendo e a visão que tenho sobre o papel da advocacia no fortalecimento do Judiciário”, destacou. Já entre os  homens o advogado Ricardo Almeida, considerado favorito, diz estar honrado em participar desse processo e por ter sido escolhido pelos representantes da Ordem.

“Tenho procurado e visitado todos os desembargadores em seus gabinetes no sentido de demonstrar o nobre propósito que me sinto imbuído nessa jornada, com o respeito e a convicção que o cargo pretendido exige”. Já Sebastião Monteiro diz estar confiante e que sido bem recebido pelos desembargadores, ‘muitos dos quais conhecem minha trajetória como advogado e minha passagem pelo Tribunal Regional Eleitoral’.

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“Acredito que estarei entre os nomes que comporão a lista tríplice. E caso tenha a graça de ser nomeado, pretendo exercer a missão com dedicação, probidade e imparcialidade — pilares essenciais para promover não apenas a estabilidade interna do Poder Judiciário e a harmonia entre as instituições públicas, mas, sobretudo, a pacificação social, que é o verdadeiro escopo da Justiça”, finalizou.

Dauto Passare também confirmou que está concluindo suas visitas aos desembargadores. “Ao submeter meu nome à apreciação desta Egrégia Corte do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, reafirmo meu compromisso com a magistratura e com o fortalecimento do Judiciário”.

A presidente da OAB/MT, Gisela Cardoso, afirmou que a entidade contribuiu com o processo ao realizar a votação de lista sêxtupla com lisura, principalmente, respeitando a paridade gênero, já que 50% da lista é composta por mulheres. O presidente do TJMT, José Zuquim Nogueira, afirmou que espera uma votação tranquila da lista tríplice, e afirmou que qualquer tentativa de antecipar o resultado seria impossível. “Esse tipo de votação e escolha é imprevisível. Existem vários fatores”, se limitou a dizer.

O governador Mauro Mendes (União) foi procurado, por meio da assessoria de imprensa, e não se manifestou.

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