Policial
Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
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O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta segunda-feira (6) à Justiça Federal o bloqueio de até R$ 3,8 bilhões de Joesley Batista, dono da J&F, empresa que controla a JBS e marcas como Friboi, Seara, Topper e Havaianas, e de José Carlos Grubisich Filho, presidente da Eldorado Celulose, que também pertence à J&F.
Para chegar a esse montante, o MPF solicitou o empenho de ações de Joesley Batista na J&F, bens particulares, recursos em conta corrente e aplicações. Também houve o pedido de afastamento de Joesley Batista e de Grubisich das empresas.
Segundo o MPF, a medida é uma punição contra o grupo por ter descumprido um acordo fechado em outubro de 2016.
Alvo de três investigações da Polícia Federal (Greenfield, Sépsis e Cui Bono), a J&F se comprometeu com a Procuradoria a indenizar os fundos de pensão Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal), que adquiriram participação minoritária na Eldorado.
No final do ano passado, a Eldorado fechou um contrato de fornecimento de madeira com a sua concorrente Eucalipto Brasil, que teria novamente prejudicado os fundos.
Segundo o MPF, o contrato foi uma manobra para "comprar o silêncio" de Mario Celso Lopes, que saberia de "ilícitos ocorridos na criação da empresa Florestal".
Lopes ajudou a fundar a Eldorado junto com Joesley Batista. Em 2012, ele aceitou vender sua participação para a J&F e assinou um termo de não concorrência por dez anos. Na sequência, Lopes montou a Eucalipto Brasil e o caso foi parar na Justiça. Terminou em novembro de 2015 com um acordo entre as partes.
Um ano depois, a Eldorado fechou um contrato de R$ 190 milhões com a Eucalipto Brasil que, ainda segundo o MPF, favorecia a empresa de Lopes e não passou pelo conselho de administração da Eldorado, que tem representantes dos fundos de pensão.
O MPF diz que as novas denúncias foram apresentadas por Max Pantoja da Costa, conselheiro da Funcef.
A compra de ações da Eldorado pelos fundos de pensão está sendo investigada pela Secretaria de Previdência Complementar (Previc). O órgão abriu novos processos em janeiro deste ano.
Segundo a PF, o negócio teria sido feito muito acima do valor de mercado, causando prejuízo aos fundos.
Para compensá-los, em outubro, o MPF fechou o acordo com a J&F, liberando 30% de suas ações que estavam bloqueadas pela Justiça.
A companhia também se comprometeu a colaborar com as investigações.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, a J&F informou que foi surpreendida com o pedido do MPF e que irá recorrer ao procurador e ao juiz responsável pelo caso.
A empresa considera que o pedido teve como base "denúncias estapafúrdias, infundadas e com caráter de interesses pessoais de Max Mauran Pantoja da Costa [conselheiro da Funcef)."
A J&F nega as "alegações irresponsáveis" feitas por Pantoja e afirma que todas as decisões da Eldorado "são públicas e foram tomadas pelo conselho de administração [da companhia].
Policial
Mulheres são presas por emprestarem PIX para depósito de dinheiro roubado
A polícia chegou ao grupo, após uma vítima ter denunciado que foi roubada em seu local de trabalho. Ela alega que estava na frente da Policlínica da Vila Operária quando foi abordada pelo suspeito, que estava armado e a forçou a fazer uma transferência de R$ 10 mil.
Através da chave PIX, os militares conseguiram localizar o dono da conta em que o dinheiro foi transferido. Em seu local de trabalho, o suspeito negou envolvimento no crime alegando que estava no serviço no horário do roubo, informação que foi confirmada pelo patrão.
Ao questionar sobre o paradeiro de sua esposa, ele disse que estava na casa de sua mãe. Ao conversar com a mulher, ela confirmou que recebeu o valor em sua conta e logo transferiu para o autor do crime.
A suspeita disse que recebeu a promessa de receber uma quantia de gratificação por ter emprestado sua conta. Ela comentou que entrou no “serviço” por indicação de uma amiga.
O casal e a mulher foram conduzidos a delegacia, no local, a vítima reconheceu o homem como autor do roubo.
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