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“Esquema de guerra” monitora cirurgia de megatraficante em Cuiabá

Superman Pancadão acumula 123 anos por vários crimes

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O megatraficante Ricardo Cosme Silva dos Santos, conhecido como “Superman Pancadão”, foi liberado pela Justiça para realizar um procedimento cirúrgico ortopédico no Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá. A cirurgia foi realizada nesta sexta-feira (19). Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), na Capital, após ser condenado a 123 anos de prisão por diversos crimes.

De acordo com o documento, a cirurgia estava marcada para o dia 17 de maio deste ano no Hospital São Judas Tadeu, mas foi suspensa devido a uma operação policial na unidade prisional. Entretanto, por falta de horário de atendimento, a cirurgia foi remanejada para ser realizada no Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá. 

Uma mega-operação com as forças de segurança foi montada para evitar a fuga do traficante. Após o procedimento, ele retornou para a PCE.

Foi determinado a entrega de um colchão e travesseiro ortopédicos para o devido tratamento pós-operatório. Pancadão foi um dos alvos da operação Hybris, da Polícia Federal, que prendeu ele e outras 39 pessoas em Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Ceará, deflagrada no dia 8 de julho de 2015.

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Ele foi condenado a 106 anos de prisão, mas, até o momento, cumpriu apenas 10 anos da pena. Ricardo Cosme é natural de Pontes e Lacerda (a 443 km de Cuiabá), sendo apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual (MPE) como o líder de uma quadrilha atuante no tráfico de drogas, que movimenta cerca de R$ 30 milhões por mês.

A Polícia Federal estima que o grupo transportava mensalmente cerca de três toneladas de entorpecentes provenientes da Bolívia. A quadrilha até mesmo tinha sua própria marca de cocaína, chamada “Pancadão”, que apresentava a figura do personagem de quadrinhos “Superman”. Segundo o despacho do juiz João Francisco Campos de Almeida, as penas de várias condenações foram unificadas.

Uma delas é uma condenação provisória por um crime com pena de 13 anos e 10 meses de reclusão, inicialmente em regime fechado. As penas de processos diferentes foram somadas para determinar uma pena total, levando em conta a reincidência e outros fatores.

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Portal nacional integra informações e amplia eficiência em investigações de pessoas desaparecidas

A ferramenta representa um grande avanço para que pessoas, que possam estar em outros estados, sejam localizadas com mais facilidade

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Em mais um trabalho conjunto dos gestores de tecnologia, chefes de Polícia e chefes de inteligência, foi lançado na última semana o Portal de Desaparecidos do Brasil, uma plataforma nacional voltada ao compartilhamento integrado de informações sobre pessoas desaparecidas.

Conforme o presidente do Comitê Gestor de Tecnologia das Polícias Civis do Brasil, investigador mato-grossense Fábio Arruda Goes Ferreira, o Portal de Desaparecidos é fruto direto do compromisso assumido nos encontros nacionais e demonstra a capacidade das Polícias Civis de transformar debates em soluções práticas para a sociedade.

“A exemplo do sistema de Cartas Precatórias, hoje utilizado em todo o país, a plataforma nacional voltada ao compartilhamento de informações de pessoas desaparecidas é mais uma etapa do trabalho conjunto dos gestores de tecnologia, chefes de polícia e chefes de inteligência, reafirmando o compromisso contínuo com a modernização e integração da segurança pública no Brasil”, disse o investigador.

O lançamento oficial do portal nacional ocorreu durante o 4º Encontro Nacional de Tecnologia e Inteligência para Líderes e Gestores da Polícia Civil, realizado entre os dias 26 a 29 de agosto em Fortaleza (CE)

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A ferramenta representa um avanço significativo no enfrentamento a um dos maiores desafios da segurança pública, permitindo que os dados sejam acessados e atualizados de forma unificada entre todas as Polícias Civis do país.

O portal pode ser acessado por meio do site: desaparecidosbrasil.org, sendo uma ferramenta muito importante para que pessoas, que possam estar em outros estados, sejam localizadas com mais facilidade. A plataforma, aderida já por 11 estados da federação, amplia a eficiência investigativa, favorece a celeridade na localização de pessoas e fortalece a cooperação interestadual.

O sistema é automatizado e contempla os dados dos desaparecidos de cada estado, de forma que é alimentado automaticamente por cada estado, que aderiu à ferramenta.

Desde 2021, o Encontro Nacional vem se consolidando como espaço de integração e inovação, com resultados concretos. Em 2024, foi implementado o Sistema Nacional de Cartas Precatórias, hoje utilizado com grande sucesso em todo o Brasil para agilizar comunicações judiciais entre estados.

Seguindo a mesma linha, o Portal de Desaparecidos é fruto direto dos compromissos assumidos nos encontros e simboliza a capacidade das Polícias Civis de transformar debates em soluções práticas para a sociedade.

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